This research focuses on the role of the family in the young people’s education in the Wenela neighbourhood (Maputo, Mozambique) between 1990-2005. Traditionally, the family is seen as the most important place for a young person’s socialization and the school as an institution that builds on and grows the education a young person has received in the family. Thus, the question of this research is: What was the role of the family in the education of young people in the Wenela neighbourhood between 1990-2005? According to the interviews, the role of the family in the period analysed was related to the creation of conditions to keep the youths at school such as: preparation of school snacks, concern of the family in case of the absence of the youth at school; timely organisation of school material and clothes. These attitudes of families were partly the result of the common awareness fostered by the government authorities of the importance of school through campaigns for the enrolment in the period after independence. On the other hand, families wanted their children to be able to read and write to gain access to employment, but also to help the family who were most often themselves illiterate, for example to interpret letters from relatives working in South Africa.
Esta pesquisa versa sobre o papel da família no ensino e aprendizagem dos Jovens do bairro Wenela entre 1990-2005. Tradicionalmente a família é tida como lugar de socialização do indivíduo e, a escola espaço de continuidade do saber adquirido na família. Assim, a pergunta desta pesquisa é: Qual foi o papel da família no ensino e aprendizagem dos Jovens do Bairro Wenela entre 1990-2005? De acordo com as entrevistas, o papel da família na educação dos Jovens do bairro Wenela, no período em análise, estava relacionado com a criação de condições para manter os jovens na escola como: preparação do lanche escolar, preocupação da família em caso da ausência do jovem na escola que poderia resultar em repreensão; organização atempada do material e roupa escolar. Estas atitudes das famílias eram, em parte, resultantes da consciência comum fomentada pelas autoridades governamentais sobre a importância da escola através de campanhas para as matrículas e respectivo acompanhamento dos educandos. Por outro lado, as famílias queriam que os seus filhos soubessem ler e escrever para terem acesso ao emprego, em alguns casos para interpretar as cartas de correspondências das pessoas que trabalhavam na África do Sul.

Introdução

A relação entre a escola e a família mostra um certo conflito entre as finalidades socializadoras da escola (valores colectivos) e a educação familiar (valores individuais), ou seja, entre a organização da própria família com os objectivos da escola. A educação familiar segue padrões restritos de formação humana, tais padrões, estão relacionados com as crenças familiares como a submissão da mulher ao homem.

Na escola, estes padrões, não são seguidos a risca, pois, sua maior preocupação é a instrução colectiva, isto é, a assimilação de um certo número de técnicas intelectuais e de massa de conhecimentos variados seleccionados do pecúlio científico e literário da comunidade social. É dentro do ambiente escolar que se encontra outros seguimentos comportamentais da sociedade que podem modificar os interesses familiares.

Tendo em conta a natureza de cada família, como se explica a abertura para uma educação formal sabendo que uma parte dos valores familiares poderão ser colocados em causa. A demais, aceitar uma educação formal e ter, ainda, um papel relevante na educação dos Jovens.

Esta pesquisa versa sobre o papel da família no ensino e aprendizagem dos Jovens do bairro Wenela entre 1990-2005. Tradicionalmente a família é tida como lugar de socialização do indivíduo e, a escola espaço de continuidade do saber adquirido na família. Assim, a pergunta desta pesquisa é: Qual foi o papel da família no ensino e aprendizagem dos Jovens do Bairro Wenela entre 1990-2005?

De acordo com as entrevistas, o papel da família na educação dos Jovens do bairro Wenela, no período em análise, estava relacionado com a criação de condições para manter os jovens na escola como: preparação do lanche escolar, preocupação da família em caso da ausência do jovem na escola que poderia resultar em repreensão; organização atempada do material e roupa escolar.

Estas atitudes das famílias eram, em parte, resultantes da consciência comum fomentada pelas autoridades governamentais sobre a importância da escola através de campanhas para as matrículas e respectivo acompanhamento dos educandos. Por outro lado, as famílias queriam que os seus filhos soubessem ler e escrever para terem acesso ao emprego, em alguns casos para interpretar as cartas de correspondências das pessoas que trabalhavam na África do Sul.

Contudo, o papel da família na educação dos jovens do bairro Wenela entre 1990-2005 não era eficiente, pois, se limitava no ambiente caseiro, sem interferência na tomada de decisão a nível da escola. Assim, argumentamos nesta pesquisa que houve participação e não envolvimento da família na educação dos Jovens do bairro Wenela entre 1990-2005.

Estruturalmente, a pesquisa está dividida em três capítulos, sendo o primeiro a Introdução, no qual apresenta-se o tema, a pergunta de pesquisa e o argumento. O segundo capítulo mostra as evidências sobre o papel da família na educação dos jovens do bairro Wenela entre 1990-2005 tendo em conta as diversas formas de participação da família. Por fim, temos a Conclusão, como último capítulo, onde é feita a síntese das principais ideias abordadas ao longo da pesquisa.

Metodologia

Para a realização desta pesquisa recorreu-se a Pesquisa bibliográfica e a Entrevistas. Na Pesquisa bibliográfica fez-se a selecção, interpretação do material necessário Livros, Artigos e capítulos de livros que falam do papel da família na educação dos jovens. Estas fontes tiveram como base os estudos já feitos.

Quanto a entrevistas, foi uma entrevista informal orientada por um roteiro de perguntas previamente elaboradas. Este tipo de entrevista é recomendada nos estudos exploratórios, que visam abordar realidades pouco conhecidas pelo pesquisador, ou então oferecer visão aproximativa do problema pesquisado. Nos estudos desse tipo, com frequência, recorre-se a entrevistas informais com informantes-chaves, que podem ser especialistas no tema em estudo,

Estudo de Caso

Esta pesquisa foi realizada no bairro Wenela e abrange o período que vai de 1990 a 2005. A escolha destas balizas cronológicas está relacionada com o inicio daquilo que se pode considerar uma verdadeira paz em Moçambique. Assume-se que o ano de 1990 tenha colocada uma forte trégua na coo relação das forças internas (Frelimo e Renamo). Com a introdução do multipartidarismo, consequente assinatura do AGP (Acordo Geral de Paz) em 1992, as eleições de 1994, 1999 e 2004 abre-se uma nova era na história de Moçambique.

Perante este cenário, realizou-se um estudo sobre o Papel da família no ensino e aprendizagem dos Jovens do bairro Wenela entre 1990-2005. Wenela é um bairro que se localiza ao redor da vila municipal do distrito da Manhiça na província de Maputo. Manhiça separa-se a 80 quilómetros da Cidade de Maputo, faz fronteira a Norte com o distrito de Macia, Este com o Oceano Indico, a Sul com o distrito de Marracuene e a Oeste com o distrito de Moamba.

Sobre Wenela, David Hedges e.tal (2009:3) refere que a palavra Wenela significa Witwatersrand Native Labor Association e foi criada em 1902 pelas minas de

ouro na África do Sul como uma agência de recrutamento de trabalhadores migrantes na África Austral.

Uma das características do sistema colonial português em Moçambique era o seu carácter de dependência em relação ao capital estrangeiro. Em 1880, essa dependência continuava nos territórios que o Estado português tinha de administrar, como a zona abaixo do rio save. Portugal transformou-se num Estado dependente e a economia moçambicana numa economia de prestação de serviços. Moçambique era a principal reserva de força de trabalho para o mercado sul-africano.

Foi neste contexto que o recrutamento da mão-de-obra moçambicana para África do Sul foi confiado a Wenela, organizarão da câmara das minas que detinha o monopólio do recrutamento em Moçambique. Este monopólio foi obtido por meio de um acordo secreto com as autoridades portuguesas em 1901 e confirmado mais tarde na Convenção de 1909.

Uma das representações da Wenela havia sido instalada ao redor da antiga regedoria dos Xerindas (Manhiça). Depois do fim do monopólio de recrutamento dado a Wenela, o bairro passou a ser designado por Wenela.

Left Houses in Bairro Wenela Right A typical garden

IIº Capítulo

Este capítulo tem como principal objectivo a apresentação das evidências que estão relacionadas com o papel da família no processo de ensino e aprendizagem dos jovens do bairro Wenela de 1990-2005.

II.I Qual foi o papel da família na educação dos jovens no bairro Wenela entre 1990-2005

A família é o lugar de extrema importância para a formação do indivíduo, é na família onde se aprende as primeiras formas de socialização do indivíduo (cumprimentar, respeitar, pedir licença, humildade, honestidade etc.). Por seu turno, a escola é a continuidade do saber adquirido na família, o sucesso ou fracasso escolar é tradicionalmente associado a família.

Assim, a busca por uma contínua harmonia entre a família e a escola contribui para o sucesso do indivíduo em diversas esferas da vida. Essa harmonia entre a família e escola baseia-se na divisão de tarefas.

Sobre o Papel da família na educação dos jovens do bairro Wenela foi realizada uma entrevista com os pais e encarregados de educação e jovens do bairro Wenela. Neste contexto a Senhora Elisa (encarregada de educação) afirmou:

A escola era e continua sendo importante para a formação da pessoa, por isso mandei os meus filhos para escola para terem conhecimento e se cuidarem, mas também tinha esperança de que poderiam assumir lugares de destaque na sociedade como é ser professor. Eu me preocupava em ver meus filhos na escola. Mas, a escola devia ser associada a machamba, eles deviam ir para escola mas também para machamba porque para viver era preciso comer

Na mesma linha do pensamento o Senhor Jorge Lai Macamo referiu que:

Minha Juventude foi muito difícil comparada com a juventude actual. Para além de irmos para escola tínhamos que ir pastar o gado e fazer trabalhos de casa. Naquele período a escola não era tão importante porque nós, só estudávamos para ter conhecimento mas, não para assumir um papel social como ter emprego. A escola não tinha nenhuma aplicação na sociedade porque o governo colonial só preparava as pessoas apenas para saberem ler e escrever e se não fosse assimilado não podia prosseguir com os estudos. Na verdade a escola era uma coisa do estado (governo colonial).

Mas depois da independência, mandei os meus filhos para escola, neste período, já percebia como pai a importância da escola porque através da escola eles podiam assumir lugares cimeiros na sociedade como ser enfermeiro e professor. Para tal eu sempre falava sobre a importância da escola para os meus filhos, a ideia era fazer lhes perceber que a escola era importante. Mas, também percebi que a escola deve trabalhar em colaboração com as famílias.

Olhando para as entrevistas acima, pode-se assumir que as duas famílias percebiam a importância da escola do ponto de vista económico, ou seja, a grande preocupação dos pais era levar os filhos para escolas com a esperança de que poderia futuramente ingressar no mercado de trabalho. Portanto, a escola estava ligada, no período em análise, a economia familiar.

Por outro lado, os pais mandavam os jovens para escola porque era obrigatório, alias, havia uma brigada de recrutamento de jovens e crianças para escola. Sobre este ponto o Senhor Luís (jovem estudante) refere que:

Era difícil ficar em casa porque todo mundo ia para escola, você se sentia sozinho e estranho se não fosse para escola. Para além de que os professores podiam vir na sua casa te levarem a força e com porrada. Quase era obrigatório ir para escola porque todo mundo ia para escola, nenhuma criança ficava sem ir para escola.  

Concordando com a ideia acima, Faizal (aluno) sustenta que:

Numa primeira fase, eu fui para escola porque os meus mais velhos iam para escola, queria ser como eles e isso me motivava a ir para escola. Com o tempo fui percebendo sobre a importância da escola, ir para escola era como uma cultura porque eu via os mais velhos quando iam para escola, fui crescendo e também queria tentar viver o que eles viviam na escola.

Fazendo uma comparação entre os jovens de 1990 e a geração dos seus pais, portanto do período colonial, percebe-se que a geração do período colonial era muito diferente com o do período pós-independência. No período colonial a importância da escola estava reduzida ao estado, ou seja, o estado é quem percebia a suposta importância da escola. Quando falamos da suposta importância nos referimos a ideia da formação das pessoas no período colonial cujo objectivo era saber ler e escrever.

No período pós-independência a importância da escola estava enraizada no estado e nas famílias. É verdade que a família era menos interventiva e participativa na formação do jovem, pois, deixava quase toda a responsabilidade nas mãos do estado representado pelas escolas.

 

II.II Formas de Participação da Família na educação dos Jovens do bairro Wenela

Em relação as formas de participação da família na educação dos jovens no bairro de Wenela, o Senhor Luís referiu que:

Os meus pais falava sobre escola, eu me lembro que nos dias que não fosse para escola eles se preocupavam muito porque queriam que tivéssemos conhecimento, em alguns casos eu levava porrada, para além de que os professores tinham autoridade de virem te levar para escola e com consentimento dos seus pais te darem porrada. Eu me lembro dos dias da escola porque levava muita porrada e nem podia faltar porque quase todos os dias íamos para escola.

Portanto, a preocupação dos pais era evidente porque eles percebiam em parte a importância de estar na escola. Sobre esse ponto Faizal (aluno na altura) refere que:

Os meus pais sempre preparava um lanche que eu levava para escola, lembro me de que eu gostava de ir para escola porque tinha um incentivo que era o lanche, eles se preocupava porque reuniam o meu material escolar, mesmo quando me roubassem lápis, cadernos e eles davam novamente, eles me dizia a hora, procuravam ver os meus trabalhos de casa.

Ainda sobre as formas de participação da família, o Senhor Alface (encarregado de educação) sustenta que:

Eu falava sobre a escola para os meus filhos, para eles estudarem para terem uma profissão e cuidarem de si tal como os outros, eu dizia que estudando eles teria o seu futuro melhor, estudando você estará bem. De manhã preparávamos comida em uma grande quantidade para eles comerem antes de irem para escola e mesmo quando voltasse eles tinha direito de comida. Na escola onde os meus filhos estudavam tinham direito de um pão.

Na mesma sequência o senhor Jorge (encarregado de educação) refere que:

Eu aconselhava os meus filhos sobre a escola, é verdade que um filho sempre é um filho você pode dizer alguma coisa e fazer outra. Mas, eu sempre falava sobre a escola porque meu sonho era ver meus filhos com conhecimentos ou mesmo para terem um emprego ou trabalhar como policia, educação, a escola é importante.

Os resultados acima mostram similaridades no que respeita a importância da escola. Nota-se uma grande concordância em relação a preocupação que se tinha sobre a criação de condições que estimulassem o jovem a continuar com a escola.

As formas da participação da família na educação dos jovens do Bairro Wenela entre 1990-2005 podem se resumirem nos seguintes aspectos: Conselhos dos jovens sobre escola, repreensão dos jovens (porrada); preparação do material escolar, alimentação como estímulo.

É verdade que estas formas de participação estavam circunscrito ao único contexto (casa) e não eram extensivas a escola de tal forma que se pode concluir que o papel da família na educação dos jovens do bairro Wenela não era eficiente.

 

Conclusão

A principal questão desta pesquisa era: Qual foi o papel da família no ensino e aprendizagem dos Jovens do bairro Wenela entre 1990-2005?

Dentro da questão olhou-se para as formas de participação da família na educação dos jovens e o papel desempenhado pelo governo neste processo.

Para responder a questão da pesquisa e de acordo com as entrevistas levantou-se algumas conclusões. As principais diziam que o papel da família no ensino e aprendizagem dos jovens estava relacionado com os seguintes elementos: i)a preparação do lanche escolar, ii) preocupação em caso da não ida do jovem a escola e a preparação atempada do material escolar. Estas conclusões foram confirmadas através das entrevistas feitas aos pais e encarregados de educação.

Em relação a primeira conclusão (preparação do lanche escolar), esta era uma forma de estimular a manutenção dos jovens na escola. Segundo os pais era preciso preparar um lanche escolar para os filhos no sentido de se sentirem, mais, motivados a continuar com os estudos. Na verdade, os pais percebiam que era importante conciliar a escola com a alimentação para um melhor desempenho.

No que respeita a segunda conclusão (preocupação com a ausência do jovem na escola). As entrevistas mostram que todos os pais se preocupavam pela ausência dos filhos nos estabelecimentos de ensino, em alguns casos se o motivo que justifica a ausência deste na escola não tivesse bons fundamentos ou era levado a força para a escola ou podia levar porrada. Este posicionamento mostra a importância da escola sob ponto de vista dos pais.

A última conclusão (preparação atempada do material escolar). Grande parte dos pais assume que o material escolar era importante porque é aquilo que se usa na escola e, era preciso sempre organiza-lo antes para que os filhos compreendessem o valor da escola. Isso incluía a organização das pastas, lápis, canetas e uniforme escolar ou mesmo roupa.

Tendo em conta as conclusões acima avançadas pode se concluir: O papel da família no ensino dos jovens do bairro Wenela entre 1990-2005 não era eficiente uma vez que se limitava ao ambiente caseiro, ou seja, os pais envolviam-se no ensino dos jovens mas não participavam no ensino dos jovens.

Segundo Don Davies et. al. (1989, p.143) a intervenção dos pais se processa em dois níveis: o envolvimento e a participação. O envolvimento cobre todas as formas de actividades dos pais na educação dos filhos em casa, na comunidade em alguns casos na escola. Por seu turno a participação refere-se exclusivamente aquelas actividades dos pais que supõem algum poder ou influência em campos como os do planeamento, gestão e da tomada de decisões nas escolas.

Portanto, entre 1990-2005, os pais não participavam na tomada de decisão nas escolas. Fazendo uma comparação em relação ao papel da família na educação dos jovens entre 1990-2005 com a geração actual pode-se perceber que a presença da família na educação dos jovens vai mais além do seu envolvimento, os pais participam com uma certa eficiência na educação dos jovens. A participação dos pais é feita através de Conselhos de escolas que são organizações compostos pelos pais encarregados de educação e a direcção das escolas cujo objectivo é melhorar o desempenho dos jovens.

Igualmente, a pesquisa, permitiu entender que entre 1990-2005 a escola estava ligada a economia, ou seja, através da escola os jovens podiam ter acesso a emprego e, desta forma, ajudarem na renda familiar. Portanto, a importância da escola estava além da aquisição do conhecimento constituía uma oportunidade para aceder ao mercado de emprego.

Naturalmente que este posicionamento pode abrir um campo de debate para perceber como é que uma parte da juventude, neste período, tenha abandonado a escola para a África do Sul mesmo sabendo que o único meio para se afirmar no mercado moçambicano era através da escola. Talvez a África do Sul oferecesse facilidades no acesso ao emprego, ou ainda, os jovens não tivessem a mesma noção sobre a importância da escola em relação ao emprego?

Apesar disso, é preciso reconhecer que parte da juventude de 1990-2005 é a que actualmente ocupa lugares na administração pública. O papel do governo como lugar de execução de politicas educacionais era de criar brigadas que faziam campanhas sobre as inscrições das crianças no inicio do ano, desenvolver no seio da juventude o espírito patriótico estimulado pelas canções populares que falavam sobre a heroicidade do povo moçambicano e pelos discursos do primeiro Presidente Samora Machel, isso em parte inspirou a juventude dos anos 90 a 2000 a estudar e a tornarem-se a Seiva da Nação.

 

Referências bibliográficas

DIOGO, J. Parceria escola – família: A caminho de uma educação participada. Porto: Porto Editora, 1998.

DOS SANTOS, J.A. Pais na Escola: a perspectiva dos próprios pais – um estudo de caso. Universidade do Porto, Porto: 2005.

HEDGES, D. e tal. História da 10ª Classe. Maputo: UEM, 2009

HENRIQUES, J.J. O Papel da Família na educação em Moçambique: uma análise no Ensino Básico na Escola e bairro de Assumane (1992-2014). UP-Lichinga: 2015.

MARQUES, R. O envolvimento das famílias no processo educativo: resultados de um estudo de caso em cinco países, 2002.

PINCANÇO, A.L. A relação entre escola e família: As suas implicações no processo do ensino e aprendizagem. Epígrafe, Lisboa: 2012.

REIS, L. P. C. A Participação da Família no contexto escolar. Monografia de Licenciatura em Pedagogia. Faculdade de Educação. Salvador, Universidade do Estado da Bahia, 2010.

ROCHA, S. C.; MACÊDO, R. C. Relação família e escola. Trabalho de conclusão de curso, (graduação em Pedagogia), Universidade da Amazónia, p. 8-53, Novembro. 2002.

 

Fontes Primárias:
Arquivo histórico de Moçambique (AHM)

Fundo de administração civil: Inspecção superior dos negócios indígenas (ISANI)

Caixa. 10. A.A. Furtado Montanha, Relatório e documentos referentes a inspecção ordinária a circunscrição de Manhiça, 1937.

Caixa. 10. A.E. Pinto Correia, Relatório e documentos referentes a inspecção extraordinária a Circunscrição de Manhiça.

 

Entrevistas

—-MUSSANA, Elisa. Mãe e encarregada de educação. Entrevistada no dia 14 de Junho de 2021 no bairro Wenela.

—-MUSSANA, Luís. Estudante. Entrevistado no 30 de Junho de 2021 no bairro Wenela.

—-MACAMO, Jorge Lai. Pai e encarregado de educação. Entrevistado no dia 27 de Junho de 2021 no bairro Wenela.

—-SUMBANA, Faizal. Estudante. Entrevistado no dia11 de Julho de 2021 no bairro Wenela.

—-CHIHUNGO, Alface. Pai e encarregado de educação. Entrevistado no dia 18 de Julho de 2021 no bairro Wenela.

Credits
This project is part of the History Dialogues Project Mozambique Group, led and supervised by Johanna M. Wetzel.
Reginaldo S. Taimo
Reginaldo Samuel Taimo is a graduate of History from Eduardo Mondlane University in Maputo, Mozambique and resident in Wenela neighborhood in small village (Manhiça) of Maputo province.
Reginaldo S. Taimo

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